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Inadimplência empresarial, recorde de inadimplência, dívidas de empresas...

A inadimplência empresarial no Brasil atingiu um novo recorde em março de 2025, com 7,3 milhões de empresas com contas em atraso, segundo dados da Serasa Experian divulgados recentemente. Esse número representa a maior quantidade de empresas inadimplentes desde o início da série histórica do indicador.

O valor total das dívidas dessas empresas também alcançou um patamar recorde, chegando a quase R$ 170 bilhões. Em média, cada CNPJ negativado possuía cerca de 7,3 contas em atraso, com um valor médio por dívida de R$ 3.186,80.

Principais fatores que contribuíram para esse cenário:

  • Efeitos prolongados das taxas de juros elevadas: O alto custo do crédito dificulta o pagamento de dívidas existentes e a obtenção de novos empréstimos.
  • Dificuldade de acesso ao crédito: Principalmente para pequenas e médias empresas, que possuem menor capital de giro e dependem mais de financiamentos bancários.
  • Menor margem para absorver oscilações do mercado: Pequenos negócios são mais vulneráveis a instabilidades econômicas.

Setores mais afetados:

  • Serviços: Concentra a maior parte das empresas inadimplentes (cerca de 53%).
  • Comércio: O segundo setor com maior número de empresas negativadas (aproximadamente 34%).

Estados com maiores taxas de inadimplência empresarial:

  • Distrito Federal (40,9%)
  • Alagoas (40,3%)
  • Pará (39,8%)

Micro e pequenas empresas (MPEs):

  • São as mais afetadas, representando a grande maioria das empresas inadimplentes (cerca de 6,9 milhões).
  • Juntas, acumulam mais de 48 milhões de dívidas, totalizando um valor superior a R$ 146,2 bilhões.
Esse cenário de recorde de inadimplência empresarial expõe fragilidades na economia brasileira e pode gerar um ciclo vicioso, dificultando ainda mais o acesso ao crédito e a recuperação financeira das empresas. Google Gemini                                       ✝️

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